Onde os outros puseram a mentira
Ficou o testemunho do teu rosto
Puro e verdadeiro como a morte
Ficou o teu rosto que ninguém conhece
O teu desejo sempre anoitecido
Ficou o ritmo exacto da má sorte
E o jardim proibido.
Sophia de Mello Breyner Andresen
in ‘’Mar Novo - I e II’ (1958)
Nenhum comentário:
Postar um comentário