Como é estranha a minha liberdade As coisas deixam-me passar Abrem alas de vazio p'ra que eu
passe Como é estranho viver sem
alimento Sem que nada em nós
precise ou gaste Como é estranho
não saber
Sophia de Mello Breyner Andresen In ‘Tempo Dividido’
(l954)
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